Adquira o novo livro de Carlos Vargas: "Origens da Fenomenologia"!

15/05/2018

Finalmente, chegou o novo livro de Carlos Vargas: "Origens da Fenomenologia: o Desenvolvimento Inicial da Filosofia de Edmund Husserl". 

A obra pretende contribuir para as pesquisas dos estudiosos da fenomenologia e da filosofia de Edmund Husserl em língua portuguesa.

O livro pode ser adquirido na página da Editora Multifoco:

https://editoramultifoco.com.br/loja/product/origens-da-fenomenologia/

"As ideias de Edmund Husserl (1859-1938) são, por assim dizer, atemporais. Elas significaram uma inovação filosófica no final do século XIX e um estímulo à filosofia em boa parte do século XX. Husserl foi não somente um lógico e matemático, mas, sobretudo, um filósofo. Ser filósofo é ser alguém que busca as origens do saber, as formas primitivas do conhecimento em vista de uma compreensão ampla da realidade. Foi precisamente essa a tarefa de Husserl quando se aproximou da matemática: desejava saber sobre como é possível que operemos com números e de que forma se poderia aplicá-los a objetos reais. Evidentemente essa busca inicial, no âmbito da matemática e depois da lógica, sofreu várias modificações.

Husserl, neste sentido, foi um pensador que aprimorou suas ideias sem, no entanto, romper com o conjunto de sua produção filosófica. Suas ideias, tanto nas ciências, tidas como exatas, quanto nas ramificações da filosofia, como é o caso da fenomenologia, continuam atuais. Aliás, Husserl, neste sentido, é um pensador "fertilizante". Ao lê-lo, de alguma forma, nossas ideias desabrocham, qual semente em solo adubado e fértil.

O livro de Carlos Vargas, situado nesse espírito, que torna nossas ideias cada vez mais férteis, possui pelo menos dois importantes méritos: por um lado é uma obra que expõe o modo como Husserl desenvolveu suas ideias, inicialmente matemáticas e lógicas e, posteriormente, fenomenológicas; e por outro lado, é um livro que apresenta as fases do pensamento husserliano sem, no entanto, dividi-lo enquanto pensador.

No mais, o que resta agora é degustar a leitura. Mas sem pressa. Um texto filosófico só é digerido com densidade se a mastigação for lenta, palavra por palavra. Lendo assim, só poderemos experimentar, entre as muitas sensações, aquele prazer de uma leitura que aguça o pensamento, amplia nossa visão de mundo e nos deixa perplexos, com mil dúvidas à mente. Um texto filosófico, assim pensado, não é aquele que oferece muitas respostas ou uma variedade de informações. Isso os jornais já fazem com maestria. Um texto filosófico nos desperta questões, fazem-nos enxergar novas perguntas e estimula, para além da leitura apressada, uma reflexão lenta e sólida. É com esse espírito de solidez que o leitor deve se aproximar do livro "As origens da Fenomenologia: o desenvolvimento inicial da filosofia de Edmund Husserl", de Carlos Vargas."

Do prefácio assinado por Sival Soares.

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